sábado, 3 de março de 2012

As Cartas Não Mentem [1]

Neste post, continuarei apresentando algumas cartas do jogo Illuminati de Steve Jackson, que lá em 1995 conseguiu prever coisas que aconteceram depois do jogo, acontecem hoje, e podem vir a acontecer amanhã.

Comecemos pela aparente "paranóia" das pessoas que se recusavam a tomar a vacina contra o vírus H1N1, também conhecido como da "Gripe A" ou, mais jocosamente, "Gripe Mexicana".

Será que é mesmo uma paranóia?
Lembremos da Revolta da Vacina, que ocorreu cá no Brasil, nos idos primeiros anos do Século XX.
Abramos a Wikipédia.

No inicio do século XX, a cidade do Rio de Janeiro, como capital da República, apesar de possuir belos palacetes e casarões, tinha graves problemas urbanos: rede insuficiente de água e esgoto, coleta de resíduos precária e cortiços super povoados. Nesse ambiente proliferavam muitas doenças, como a tuberculose, o sarampo, o tifo e a hanseníase. Alastravam-se, sobretudo, grandes epidemias de febre amarela, varíola e peste bubônica.

Decidido a sanear e modernizar a cidade, o então presidente da República Rodrigues Alves (1902-1906) deu plenos poderes ao prefeito Pereira Passos e ao médico Dr. Oswaldo Cruz para executarem um grande projeto sanitário. O prefeito pôs em prática uma ampla reforma urbana, que ficou conhecida como bota abaixo, em razão das demolições dos velhos prédios e cortiços, que deram lugar a grandes avenidas, edifícios e jardins. Milhares de pessoas pobres foram desalojadas à força, sendo obrigadas a morar nos morros e na periferia , que hoje são conhecidas como Favelas.

 
Alguma semelhança com Pinheirinho? O governo impondo uma ação e a população mais pobre levando o prejuízo... Confere.

Oswaldo Cruz, convidado a assumir a Direção Geral da Saúde Pública, criou as Brigadas Mata Mosquitos, grupos de funcionários do Serviço Sanitário que invadiam as casas para desinfecção e extermínio dos mosquitos transmissores da febre amarela. Iniciou também a campanha de extermínio de ratos considerados os principais transmissores da peste bubônica, espalhando raticidas pela cidade.
 


Claro, tanto ontem quanto hoje, os governos municipais valendo-se da força para imporem uma regra. Mas há uma diferença crucial entre a Revolta da Vacina e o caso Pinheirinho...

A revolta popular

"Tiros, gritaria, engarrafamento de trânsito, comércio fechado, transporte público assaltado e queimado, lampiões quebrados às pedradas, destruição de fachadas dos edifícios públicos e privados, árvores derrubadas: o povo do Rio de Janeiro se revolta contra o projeto de vacinação obrigatório proposto pelo sanitarista Oswaldo Cruz" (Gazeta de Notícias, 14 de novembro de 1904).

A resistência popular, quase um golpe militar, teve o apoio de positivistas e dos cadetes da Escola Militar. Os acontecimentos, que tiveram início no dia 10 de novembro de 1904, com uma manifestação estudantil, cresceram consideravelmente no dia 12, quando a passeata de manifestantes dirigia-se ao Palácio do Catete, sede do Governo Federal. A população estava alarmada. No domingo, dia 13, o centro do Rio de Janeiro transforma-se em campo de batalha: era a rejeição popular à vacina contra a varíola que ficou conhecida como a Revolta da Vacina, mas que foi muito além do que isto.

Para erradicar a varíola, o sanitarista convenceu o Congresso a aprovar a Lei da Vacina Obrigatória (31 de Outubro de 1904), que permitia que brigadas sanitárias, acompanhadas por policiais, entrassem nas casas para aplicar a vacina à força.

A população estava confusa e descontente. A cidade parecia em ruínas, muitos perdiam suas casas e outros tantos tiveram seus lares invadidos pelos mata-mosquitos, que agiam acompanhados por policiais. Jornais da oposição criticavam a ação do governo e falavam de supostos perigos causados pela vacina. Além disso, o boato de que a vacina teria de ser aplicada nas "partes íntimas" do corpo (as mulheres teriam que se despir diante dos vacinadores) agravou a ira da população, que se rebelou.

A aprovação da Lei da Vacina foi o estopim da revolta: no dia 5 de novembro, a oposição criava a Liga contra a Vacina Obrigatória. Entre os dias 10 e 16 de novembro, a cidade virou um campo de guerra. A população exaltada depredou lojas, virou e incendiou bondes, fez barricadas, arrancou trilhos, quebrou postes e atacou as forças da polícia com pedras, paus e pedaços de ferro. No dia 14, os cadetes da Escola Militar da Praia Vermelha também se sublevaram contra as medidas baixadas pelo Governo Federal.

A reação popular levou o governo a suspender a obrigatoriedade da vacina e a declarar estado de sítio (16 de Novembro). A rebelião foi contida, deixando 30 mortos e 110 feridos. Centenas de pessoas foram presas e, muitas delas, deportadas para o Acre.


Não houve reação popular no caso do Pinheirinho. Apenas comentários revoltosos em blogs e redes sociais, mas ninguém levantou o traseiro da cadeira pra ajudar o povo do Pinheirinho. Nem mesmo aqueles que deviam zelar pelo bem dos brasileiros.


Ao reassumir o controle da situação, o processo de vacinação foi reiniciado, tendo a varíola, em pouco tempo, sido erradicada da capital.


Analisemos... A varíola foi erradicada, mas a hanseníase, não. O sarampo está por aí, pois exige vacinação constante das novas gerações. A Febre Amarela foi substituída pela Dengue, mas seu vetor é o mesmo e continua à solta. A Tuberculose sobreviveu à Vacina. Ou seja, não adiantou lá muita coisa.

Agora, analisemos as cartas...
Centro para Controle de Doenças e Companhias Farmacêuticas. Será que não são chegadas entre si?

Tem mais...
Epidemia é uma carta reveladora: Recentemente os cientistas ressuscitaram o agente causador da Peste Bubônica (Peste Negra, que matou milhões na Idade Média), e também criaram uma espécie de Superbactéria, imune a qualquer antibiótico fabricado até hoje. Quanto não falta para essas superbactérias "acidentalmente" escaparem e contaminarem alguém? e A Gripe Irlandesa faz alusão à Gripe Espanhola, pois cada gripe nova vem com um novo nome, em um novo formato, e uma nova demanda por vacinas. E lógico, muitos desesperados correm atrás das vacinas. E, tão logo se esquece das doenças antigas, surgem doenças novas. Segundo os "paranóicos", causadas pelas próprias vacinas.

Será que as vacinas são um meio de se reduzir a população?

As cartas Bactéria Comedora de Carne e Meta: Redução Populacional assustam, pois mostram um meio terrível de se morrer, e um fim terrível que pode ser obtido não só por esse meio, mas pelos outros meios mostrados até agora ou que ainda serão mostrados.
Já ouviu falar das Pedras-Guia da Geórgia? A primeira das 10 mensagens, escritas em oito idiomas (Inglês entre eles, e não, português NÃO está entre eles) diz:

1. Manter a humanidade abaixo de 500.000.000 em perpétuo equilíbrio com a natureza. (A população mundial em 1950 era de 2,5 bilhões de pessoas. Em 2000 já havia mais de 6 bilhões de humanos no planeta.)

Por último, atente para a carta abaixo:
Esta carta vai aparecer mais vezes. É a carta Eu Menti. Por que eu coloquei ela aqui? Porque, pelo visto, as companhias farmacêuticas e as organizações que deviam controlar as coenças e cuidar da nossa saúde estão fazendo exatamente isso: Mentindo.

No próximo post, mais cartas.

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